Panorama Municipal de Ananindeua

Aspectos sociodemográficos

Demografia: A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,85% ao ano, passando de 392.947 para 471.980 habitantes. Essa taxa foi inferior àquela registrada no Estado, que ficou em 2,05% ao ano, e inferior a cifra de 2,10% ao ano da Região Norte.


A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana em 2000 representava 99,76% e em 2010 a passou a representar 99,75% do total.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos anuais, cresceu 5,9% em média. Em 2000, este grupo representava 4,4% da população, já em 2010 detinha 6,5% do total da população municipal.

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-0,3% ao ano). Crianças e jovens detinham 32,3% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 127.078 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 26,0% da população, totalizando 122.784 habitantes.




A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional (em média 2,48% ao ano), passando de 249.349 habitantes em 2000 para 318.657 em 2010. Em 2010, este grupo representava 67,5% da população do município.


Perfil social: Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 97,8% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em 36,2% dos domicílios particulares permanentes e 55,4% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado.


Quanto aos níveis de pobreza, em termos proporcionais, 6,4% da população está na extrema pobreza, com intensidade maior na área rural (24,3% da população na extrema pobreza na área rural contra 6,3% na área urbana).



Em 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 3,4%. Na área urbana, a taxa era de 3,4% e na zona rural era de 19,2%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 3,1%.

Aspectos econômicos

Produção: Entre 2005 e 2009, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 49,3%, passando de R$ 2.172,1 milhões para R$ 3.243,4 milhões. O crescimento percentual foi inferior ao verificado no Estado que foi de 49,3%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual aumentou de 5,55% para 5,55% no período de 2005 a 2009.



A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual responde por 69,1% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 18,2% em 2009 contra 24,0% em 2005. No mesmo sentido ao verificado no Estado, em que a participação industrial decresceu de 29,9% em 2005 para 26,2% em 2009.



Mercado de trabalho: O mercado de trabalho formal do município apresentou em todos os anos saldos positivos na geração de novas ocupações entre 2004 e 2010. O número de vagas criadas neste período foi de 16.453. No último ano as admissões registraram 23.035 contratações contra 20.257 demissões.




Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 56.418 postos, 34,8% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que cresceu 49,7% no mesmo período.

Comércio foi o setor com maior volume de empregos formais, com 17.283 postos de trabalho, seguido pelo setor de Serviços com 15.413 postos em 2010. Somados, estes dois setores representavam 58,0% do total dos empregos formais do município.



Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na estrutura do emprego formal do município foram Construção Civil (de 6,19% em 2004 para 11,70% em 2010) e Administração Pública (de 9,69% para 14,73%). A que mais perdeu participação foi Indústria de Transformação de 23,44% para 12,72%.

Finanças públicas

A receita orçamentária do município passou de R$ 141,4 milhões em 2005 para R$ 290,2 milhões em 2009, o que retrata uma alta de 105,2% no período ou 19,69% ao ano.

A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 19,11% em 2005 para 28,46% em 2009, e quando se analisa todos os municípios juntos do estado, a proporção aumentou de 15,78% para 15,38%.

A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu no município, passando de 21,96% da receita orçamentária em 2005 para 15,87% em 2009. Essa dependência foi inferior àquela registrada para todos os municípios do Estado, que ficou em 23,59% em 2009.



As despesas com saúde, educação, urbanismo, administração e saneamento foram responsáveis por 87,41% das despesas municipais. Em assistência social, as despesas alcançaram 3,91% do orçamento total, valor esse superior à média de todos os municípios do estado, de 3,23%.

Fonte: Boletim. Panorama Municipal. Ananindeua. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome.




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