ANANINDEUA, PA: Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)




Ananindeua é 0,718, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). 

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A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,821, seguida de Renda, com índice de 0,684, e de Educação, com índice de 0,658.


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Entre 2000 e 2010

O IDHM passou de 0,606 em 2000 para 0,718 em 2010 - uma taxa de crescimento de 18,48%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 71,57% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,201), seguida por Renda e por Longevidade.


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 Ranking

Ananindeua ocupa a 1362ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço).

População
Entre 2000 e 2010, a população de Ananindeua cresceu a uma taxa média anual de 1,83%, enquanto no Brasil foi de 1,01%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 99,76% para 99,75%. Em 2010 viviam, no município, 471.980 pessoas.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de 5,43%. Na UF, esta taxa foi de 1,03%, enquanto no Brasil foi de 1,02%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 28,16% para 99,76%.

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Estrutura Etária

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 54,06% para 43,01% e a taxa de envelhecimento, de 2,80% para 4,06%. Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 68,58% e 2,19%. Já na UF, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,94% em 2000 e 45,92% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.

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Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 21,7 por mil nascidos vivos, em 2000, para 17,2 por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 41,5. Já na UF, a taxa era de 20,3, em 2010, de 33,1, em 2000 e 52,6, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos.

Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.
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A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 2,1 anos na última década, passando de 72,2 anos, em 2000, para 74,2 anos, em 2010. Em 1991, era de 66,0 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.


Educação

Crianças e Jovens

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 90,69%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 81,56%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 51,25%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 37,22%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 31,21 pontos percentuais, 48,84 pontos percentuais, 34,63 pontos percentuais e 28,40 pontos percentuais.
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Em 2010, 80,18% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 69,18% e, em 1991, 60,65%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 11,04% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 4,19% e, em 1991, 2,64%.

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 8,57 anos para 9,65 anos, no município, enquanto na UF passou de 6,80 anos para 8,49 anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 7,93 anos, no município, e de 6,48 anos, na UF.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 52,18% para 66,91%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em 1991, os percentuais eram de 41,71% ,no município, e 30,09%, na UF. Em 2010, considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 4,21% eram analfabetos, 64,22% tinham o ensino fundamental completo, 43,60% possuíam o ensino médio completo e 7,27%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.


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Renda

A renda per capita média de Ananindeua cresceu 60,42% nas últimas duas décadas, passando de R$ 352,06, em 1991, para R$ 379,80, em 2000, e para R$ 564,76, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 2,52%. A taxa média anual de crescimento foi de 0,85%, entre 1991 e 2000, e 4,05%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 33,61%, em 1991, para 28,77%, em 2000, e para 13,94%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,54, em 1991, para 0,53, em 2000, e para 0,52, em 2010.
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Trabalho

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 68,26% em 2000 para 67,84% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 19,50% em 2000 para 10,82% em 2010.

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 1,89% trabalhavam no setor agropecuário, 0,15% na indústria extrativa, 7,24% na indústria de transformação, 10,06% no setor de construção, 1,00% nos setores de utilidade pública, 24,22% no comércio e 49,59% no setor de serviços.
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Habitação
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Vulnerabilidade social



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