Ilha de Sororoca ganha primeira publicação em revista cientifica nacional



Em junho de 2011, a Revista Scientia Forestalis (Piracicaba) publicou em seu v. 39, n. 90, p. 191-198 o artigo intitulado: Florística e estrutura da comunidade arbórea de uma floresta de várzea na Ilha de Sororoca, Ananindeua, Pará, Brasil. Produzido pelos pesquisadores Adrielson Furtado Almeida (Bacharel em Turismo, Mestre em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais) e Mário Augusto Gonçalves Jardim (Eng. Florestal, Doutor em Ciências Biológicas. Museu Paraense Emilio Goeldi). A produção cientifica é resultado da dissertação de Mestrado em Ciências Ambientais de Almeida apresentada em 2010, em que Jardim foi o orientador.

O estudo teve como objetivo conhecer a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea de uma floresta de várzea na Ilha de Sororoca, no município de Ananindeua, estado do Pará, Brasil. Foram instaladas oito parcelas de 50 x 50 m subdivididas em cinco transectos de 10 x 50 m e amostradas as espécies arbóreas lenhosas e palmeiras com DAP ≥ 10 cm e estimada a altura.

O material botânico coletado foi identificado em nível de família, gênero e espécie e incorporado ao Herbário João Murça Pires (MG). Foram calculados os parâmetros fitossociológicos e estabelecidas classes de tamanho para a estratificação do diâmetro e altura.

Os resultados registraram 21 famílias, 47 gêneros e 52 espécies. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae (13) e Arecaceae (7). Euterpe oleracea se destacou em todos os parâmetros fitossociológicos. Na comunidade total, o maior número de indivíduos foi registrado na classe II para diâmetro e para altura onde E. oleracea contribuiu com o maior número de indivíduos.

A floresta de várzea da Ilha de Sororoca não apresentou diferenças na composição de famílias e espécies em relação às outras florestas de várzea do estuário amazônico, o que pode estar relacionado com as adaptações morfológicas de algumas espécies. O menor número de indivíduos nas primeiras classes de tamanho e altura pode ser decorrente de processos de antropização na área estudada em um passado recente resultante da extração do palmito e madeira.

Para visualizar o artigo na integra acesse o site: http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr90.asp

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