ACESSO
Rodovia
Nome da Rodovia: BR-316; Av. Cláudio Sauders; Estrada do Maguari; Estrada do Curuçambá Leste; Rua do porto.
Sinalização Geral: Bem Sinalizado até o cruzamento da Estrada do Curuçambá Leste com Av. Rio Branco.
Pavimentação: Asfalto e chão batido na rua do porto.
Conservação: Regular.
Porto
Nome: Porto do Surdo (dentro de uma propriedade particular).
Endereço: Estrada do Curuçambá Leste, Rua do porto, às margens do igarapé do Curuçambá.
Utilização: Carga, embarque e desembarque de pessoas.
Conservação: Ruim.
Tipo de embarcação: Pequeno porte e remo.
Transporte: Irregular e ocasional.
Ilhas:
01 - Viçosa,
02 - João Pilatos,
03 - Santa Rosa,
04 - Mutá,
05 - Arauarí,
06 - de São José da Sororóca,
07 - Sororóca,
08 - Sassunema e
09 - Guajarina.
Fonte: Adaptado por Almeida a partir de Google Earth 2010.
Comunidades: Viçosa, João Pilatos, Igarapé Grande, Nova Esperança, Cajueiro, Sororóca, Sassunema e Vila da Paz.
Localidades: Bela Vista, Maritubinha I, Maritubinha II, Sapucaia, Patauateua - (Ilha de João Pilatos), Livramento, Ribeirão, Remanso, Roldão, Santana e Guaribas (Ilha de Santa Rosa).
População (estimativa): 632 habitantes.
Distribuição e localização das famílias esta relacionado as atividades econômicas, de subsistência e histórica de ocupação.podendo ser nas margens do rios, no interior da floresta ou em comunidades.
Atividades econômicas: Subsistência marcada pelo extrativismo vegetal e animal e agricultura familiar.
Limites:
Norte: Ilha de São Pedro e Ilha do Mosqueiro
Oeste: Bairros do Tenoné, Águas Negras, Icoaraci e a Ilha de Caratateua (Outeiro)
Sul: Bairros do Icuí-Laranjeira, Curuçambá, Heliolândia e Distrito Industrial.
Leste: Ilha dos Periquitos (Município de Santa Bárbara), Murinin e Benfica (Município de Benevides).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ilha de Viçosa
Comunidade de Viçosa
Ponto de referência: Furo dos Bragas
N° de Famílias: 22
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, até chegar ao furo dos Bragas.
Tempo médio de viagem: 1h10 minutos com variação de 10 min.
Ilha de João Pilatos
Comunidade de Nova Esperança
Ponto de referência: Rio Maguari
N° de Famílias: 46
Meio de acesso: Partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari.
Tempo médio de viagem: 15 minutos
Comunidade de Igarapé Grande
Ponto de referência: igarapé Grande
N° de Famílias: 25
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furos da Bela Vista, Furo de Santa Rosa até chegar ao igarapé Grande.
Tempo médio de viagem: 60 minutos com variação de 10 min.
Comunidade de João Pilatos
Ponto de referência: igarapé de João Pilatos
N° de Famílias: 78
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furos dos Bragas, até chegar ao igarapé de João Pilatos.
Tempo médio de viagem: 1h20 minutos com variação de 10 min.
Ilha de Santa Rosa
Comunidade do Cajueiro
Ponto de referência: Furo de Santa Rosa
N° de Famílias: 22
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furo da Bela Vista, até chegar ao furo de Santa Rosa.
Tempo médio de viagem: 45 minutos com variação de 10 min.
Ilha de Sororoca
Comunidade de Sororoca
Ponto de referência: Rio Sororoca
N° de Famílias: 3
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furo da Bela Vista, Furo das Marinhas até chegar ao rio Sororoca.
Tempo médio de viagem: 1h10 minutos com variação de 10 min.
Ilha de Sassunema
Comunidade de Sassunema
Ponto de referência: Furo de Sassunema
N° de Famílias: 32 famílias Cadastradas, destas 3 residem na comunidade.
Meio de acesso: Fluvial partindo do porto do Surdo, segue pelo igarapé do Curuçambá e depois pelo rio Maguari, furo Bela Vista, até chegar ao furo de Sassunema.
Tempo médio de viagem: 20 minutos com variação de 5 min.
SERVIÇOS PÚBLICOS
COMUNICAÇÃO: inexiste existindo apenas a telefonia móvel,
SEGURANÇA: inexiste
MÉDICO-HOSPITALAR: insular existindo somente o trabalho do Agente de saúde municipal.
EDUCACIONAL: há três escolas, uma municipal de ensino fundamental (alfabetização, 1° a 8° série) na comunidade de Igarapé Grande, um anexo desta na localidade de Maritubinha I e uma de ensino fundamental (1° a 4° série) de convênio com o estado na comunidade de João Pilatos.
Energia elétrica: Inaugurado sistema de energia no dia 19 de junho de 2010.
Flora
Tipo: Floresta Pluvial Tropical e Aluvial, dividem-se:
Terra firme – forma-se de 3 a 8 metros acima do nível das marés. Dificilmente sofre inundações.
Várzeas de maré que pertencem a Várzea Flúvio-marinhas do Estuario do Rio Pará, divididas em:
Várzea alta – Forma-se próximo as margens do rio. São inundáveis nas marés de equinócios e na maré alta por cerca de 2 horas.
Várzea baixa – umedecida parcialmente durante quase todo o ano. Águas que ultrapassam a várzea alta ficam represadas.
Igapó – Nivel do solo é mais baixo; igarapés têm sua nascente; acumula-se água de chuva ficando constatemente inundado. Solo é organico, com camada escura e muito ácida, formado por material orgânico em decomposição.
Fauna
Por ser ambiente de ilha, e atividade de caça ter diminuido a população de animais silvestres na região, e devido haver isolamento do material gênico, alguns animais não são mais encontrados e outras estão em extinção.
Aves ciconiiformes – Aves ribeirinhas pedradoras de médio e grande porte; especializada na captura de peixes e invertebrados bentônicos.
Ex.: Graça, Maguari, Socó, Socó-Boi, Quero-Quero, Martim Pescador.
Aves de rapina: Gavião Carijó, Gavião Carcara.
Passáros: Sabia, Bem-Te-Vi, Japiim, Xincuã, Anun-Branco, Anun-Preto, Ariramba, Pipira, Sui, Beija-Flor, Guardião Da Mata, Pica-Pau, Andorinha, Rolhinha, Periquito de Mangueira, Bacurau, Coruja da Mata, Pato do Mato, Tucano, etc.
Mamiferos: Morcegos, Tatu, Cutia, Mucura, Gato do Mato, Macaco, Rato do Mato, Tamandua, Bicho Preguiça.
Repteis: Cobra, Calango, Jacuraru, Camaleão
Anfibios: Sapo, Rã, Perereca.
Quelônios: Tartaruga, Tracaja, Jabuti.
Insetos: Formiga, Borboleta, Abelhas, Vespas, Mutuca, Gafanhoto, Grilo, Largata.
Hidrografia:
Agência Nacional da Água (ANA): Região hidrográfica Tocantins–Araguaia; Bacia de João Pilatos.
Classificação das águas (Sioli): Branca/Barrentas
Principais cursos dágua:
Igarapé do Curuçambá
Furo do Curuçambazinho
Rio Maguari
Furo da Bela Vista
Rio Benfica
Furo das Marinhas
Furo de Santa Rosa ou Navegantes
Igarapé Grande...
Características:
Rios sofrem fluxos de maré oceânica; possuem alta velocidade; Transportam grande quantidade de sedimentos, nutrientes, plânctons e fitoplanctos;toda essa carga de sedimentos atribui a água uma coloração barrenta, dependendo da época do ano pode varia de cor.
Fonte:
ALMEIDA, Adrielson Furtado. Diagnóstico sócio-ambiental da região insular de Ananindeua (PA): uma proposta de zoneamento turístico. 90f. (Monografia de Especialização em Gestão Ambiental). Núcleo de Meio Ambiente, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ANANINDEUA. Inventário da Oferta Turística da Região Insular de Ananindeua, Pará. Secretária de Desenvolvimento Econômico. Ananindeua. 2009.
Comentários
Então iremos elaborar uma monografia para defesa do nosso TCC.Porém conhecemos bastante a comunidade de Igarapé Grande, João Pilatos e Nova Esperança.
E ainda não conseguimos definir uma tema para nosso trabalho.
Gostaria de saber que você poderia da uma força para nós.
Muito obrigado pela atenção...
Como é o abastecimento de água dos moradores que vivem nas ilhas de Ananindeua (bebem direto do rio, comprar água mineral, utilizam algum tratamento alternativo)? Existe algum um sistema de aproveitamento da água da chuva, já que existem experiências nesse sentido em ilhas de Belém? Estou cursando mestrado no NUMA e como moradora de Ananindeua, apesar de confessar que não conhecer as ilhas, sinto vontade de contribuir com a sociedade e prestar um serviço aos moradores. Gostaria de realizar um estudo sobre a possibilidade do aproveitamento da água da chuva para fins potáveis nas ilhas de Ananindeua. O que você acha? Terei abertura com os moradores na coleta de dados?
Um abraço
Com a implantação do serviço de energia elétrica essa realidade tem mudado um pouco, algumas familias ja possuem poços artesianos. Mas algumas continuam na mesma realidade.
Com realação ao aproveitamento da água da chuva, é de costume aparar água para diversos usos, mas sem grandes técnicas de coleta e armazenagem.
Esse tipo de trabalho é interessante para aquelas familias que residem próximo as áreas de várzeas, onde o lençol freatico sofre infiltração pelas águas de maré, por exemplo.